quinta-feira, 5 de março de 2009

FORMAÇÃO DE PROFESSORES MULTIPLICADORES EM EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO



Em países como o Brasil em que a educação fundamental é insuficiente para mudar hábitos adquiridos no seio da família e no ambiente social em que as crianças crescem, o comportamento da população no trânsito gera acidentes graves e fatais que poderiam ser evitados. É óbvio que tanto a engenharia, como a fiscalização têm de ser eficazes para que se evitem esses acidentes, pois nem sempre suas causas se devem simplesmente a comportamentos inadequados. Ou melhor dizendo: o comportamento também reflete as deficiências e incompetências presentes em outros setores que interagem no trânsito. Há uma tendência de se considerar a educação como a tábua de salvação do trânsito caótico que se observa na maioria dos países mais atrasados. Sem dúvida, dadas as mesmas condições da engenharia e da fiscalização, se nosso comportamento no trânsito for o de evitar riscos sempre que possível, os índices de mortes e ferimentos caírão. Porém, não podemos esquecer que esse comportamento depende não só da educação como das demais condições presentes no trânsito. Como nossos recursos são limitados é importante que os utilizemos nos programas de educação de maneira eficaz. Qualquer programa ou projeto educativo deve ter seus resultados aferidos. As experiências de outros países, e principalmente a nossa, devem e podem ser avaliadas para que escolhamos políticas, instrumentos e métodos de educação que produzam os resultados esperados. É essa a busca permanente de eficácia nas políticas, programas e projetos de educação para o trânsito.

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